O transporte de vacinas é uma atividade essencial para garantir a imunização da população, e por isso, o veículo de transporte de vacinas deve atender a requisitos rigorosos de segurança, eficácia e conformidade com as leis e normas sanitárias. Neste texto, discutiremos como um veículo de transporte de vacinas deve ser, considerando as leis e normas sanitárias aplicáveis.
Legislação sanitária no Brasil
O primeiro requisito para o veículo de transporte de vacinas é o cumprimento da legislação sanitária. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabelece regras específicas para o transporte de produtos farmacêuticos, incluindo vacinas. De acordo com a Resolução RDC nº 304/2019, que dispõe sobre as boas práticas de distribuição, armazenagem e transporte de medicamentos, a temperatura deve ser mantida entre 2°C e 8°C para as vacinas que exigem refrigeração. Além disso, o transporte de vacinas deve ser realizado em veículos dedicados, ou seja, que não transportem outros produtos que possam comprometer a qualidade das vacinas.
Refrigeração adequada
Outro requisito importante para o veículo de transporte de vacinas é a refrigeração adequada. A temperatura é um dos principais fatores que influenciam a qualidade das vacinas, e por isso, o veículo de transporte deve ser equipado com sistemas de refrigeração confiáveis e eficientes. A legislação sanitária também estabelece que o veículo deve ser monitorado continuamente durante o transporte, para garantir que a temperatura seja mantida dentro dos limites estabelecidos.
É importante ressaltarmos que, existem duas opções para transporte de vacinas, sendo:
Transporte ativo: carros refrigerados e seguros, porém, com alto custo.
Transporte passivo: embalagens térmicas seguras e com custo mais baixo.
Segurança no transporte de vacinas
Além de tudo que já vimos, o veículo de transporte de vacinas deve ser equipado com sistemas de segurança que garantam a integridade das doses durante todo o percurso. A legislação sanitária exige que as vacinas sejam transportadas em embalagens adequadas, que protejam as doses de impactos e variações de temperatura. As embalagens devem ser identificadas com informações claras sobre a vacina, como nome do fabricante, lote, data de validade, temperatura de armazenamento e manipulação.
Treinamentos específicos
A legislação sanitária também estabelece requisitos para a qualificação e treinamento dos profissionais envolvidos no transporte de vacinas. Os motoristas devem ter treinamento específico para o transporte de produtos farmacêuticos, e devem estar cientes dos procedimentos e cuidados necessários para garantir a eficácia e a segurança das doses. Além disso, os veículos de transporte de vacinas devem ser operados por profissionais capacitados para lidar com as particularidades de cada tipo de vacina e com os procedimentos de transporte e armazenamento estabelecidos pela Anvisa.
Transporte e logística
Por fim, é importante lembrar que o transporte de vacinas é uma atividade crucial para a saúde pública, e por isso, o veículo deve ser considerado parte de um sistema integrado de transporte e logística. A legislação sanitária estabelece que as empresas responsáveis pelo transporte de vacinas devem seguir boas práticas de distribuição e armazenamento, que incluem medidas de segurança, qualificação dos profissionais e monitoramento contínuo da temperatura e da qualidade das doses.
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