A Covid-19 trouxe grandes desafios à cadeia fria. Em poucos meses, empresas de todo Brasil tiveram de adaptar seus processos com o nobre objetivo de oferecer condições adequadas ao transporte, armazenamento e distribuição dos imunizantes.
Covid-19 e os desafios da cadeia fria no Brasil
Uma das principais características das vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil é a necessidade de conservá-las em condições térmicas bem específicas. No caso da vacina produzida pela Pfizer, por exemplo, uma das exigências é manter a temperatura a -70°C.
Quando pensamos em um país como o Brasil, de clima predominantemente quente, com diferentes características geográficas e ampla extensão territorial, os desafios são ainda maiores.
Basta pensar na logística necessária para garantir que as vacinas cheguem em plenas condições de qualidade nas regiões mais afastadas dos grandes centros.
Mesmo as empresas com estruturas robustas em termos de refrigeração enfrentaram e continuam enfrentando desafios. Entretanto, essa revolução também tem evidenciado a capacidade de adaptação, trazendo inovação e novas oportunidades.
Aprimoramento e inovação na logística
Um dos fatores mais decisivos frente aos desafios da cadeia fria com relação à Covid-19 foi a tecnologia. O monitoramento da temperatura depende principalmente dos sensores instalados nos locais de armazenamento dos imunizantes.
Em todas as etapas, seja no transporte ou distribuição, os cuidados com a armazenagem são cruciais para manter as características dos imunizantes intactas.
Além de atender às necessidades geradas pela pandemia de Covid-19 quanto às vacinas, agora e nos próximos anos, a adoção de novas tecnologias será indispensável.
O aprimoramento tecnológico não se refere apenas ao uso de dispositivos e demais produtos, mas abrange cada processo operacional. Tornar os processos mais eficientes é fator-chave para a competitividade.
A RDC 430/2020 – regras essenciais para garantir a qualidade
Esta resolução da ANVISA é hoje a principal referência quanto às exigências que devem ser cumpridas para o transporte, armazenamento e distribuição de medicamentos.
Tais regras se aplicam também aos imunizantes. O objetivo é garantir que todas as empresas atuantes na cadeia fria e que atendem de forma específica à área da saúde, cumpram as boas práticas em cada processo.
Esta RDC também tem gerado profundas mudanças para a cadeia fria. Grande parte das empresas precisaram fazer adequações em diversos aspectos da logística para comprovar o cumprimento das normas aplicáveis.
As principais exigências da RDC 430/2020 estão relacionadas ao rigoroso controle térmico que deve ser feito pelas empresas.
Para demonstrar que este controle foi realizado conforme as normas exigidas, as principais medidas envolvem:
- Calibração de instrumentos;
- Qualificação de embalagens e equipamentos;
- Mapeamento de ambientes e rotas;
- Monitoramento térmico;
- Atualização dos manuais de boas práticas.
Como tornar a logística mais eficiente sem elevar os custos?
Além de adequar e aprimorar os processos logísticos, as empresas da cadeia fria precisam vencer um outro desafio: o controle dos custos.
Por mais que as empresas invistam em inovação, para manter a competitividade no mercado é preciso que os custos sejam viáveis.
Além do investimento em tecnologia com o objetivo de evitar erros ou prejuízos, é preciso analisar tudo que envolve a realização das operações.
Isso abrange nível de qualidade dos fornecedores, treinamento dos colaboradores, planejamento de cada operação, antecipação de problemas que podem ocorrer durante a logística etc.
Contar com empresas e profissionais especializados para aprimorar os processos é item básico para atender aos atuais e novos clientes com máxima qualidade.
Toda a cadeia fria precisa de constante adaptação
É preciso ter claro que os desafios da cadeia fria irão além da Covid-19. Já agora e nos próximos anos, a área da saúde demandará cada vez mais cuidados.
É necessário que as empresas estejam atentas a essas transformações, invistam e se planejem para atendê-las. Isso determinará quais empresas terão maior participação no mercado e quais enfrentarão diversos problemas para se manterem competitivas.
Além de atender às normas nacionais quanto ao transporte, armazenamento e distribuição de medicamentos, vacinas e demais itens, é necessário considerar as normas internacionais.
Observar o que outros países têm feito, para atender às necessidades logísticas na área da saúde, é uma ação estratégica para se antecipar aos desafios e aproveitar as oportunidades.
Credibilidade depende de produtos e serviços confiáveis
Para aprimorar os processos e ao mesmo tempo manter os custos sob controle é crucial contar com produtos e serviços confiáveis. Itens como caixas térmicas, gelos, sensores térmicos etc., precisam atender plenamente às suas necessidades.
O mesmo vale para os serviços relacionados ao controle térmico, como por exemplo, calibração de equipamentos e mapeamento de rotas.
Há mais de 21 anos, a Ita Fria atende às demandas da cadeia fria. Nossa missão é oferecer alta qualidade, inovação e excelente custo-benefício aos nossos clientes.
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