O transporte de medicamentos termossensíveis exige muito mais do que veículos refrigerados e embalagens térmicas.

Cada etapa precisa seguir padrões rigorosos de controle de temperatura, rastreabilidade e boas práticas de transporte.

Mesmo assim, erros ainda são comuns na cadeia do frio, e os impactos vão além de prejuízos financeiros: comprometem a eficácia do produto, colocam pacientes em risco e afetam a credibilidade de toda a operação.

A seguir, conheça os principais erros no transporte de medicamentos termossensíveis e saiba como evitá-los.

 

1. Falta de qualificação das embalagens térmicas

Um dos erros mais frequentes é utilizar embalagens sem qualificação térmica comprovada.

Cada medicamento possui uma faixa de temperatura específica e nem toda embalagem é capaz de mantê-la por tempo prolongado.

Sem testes de operação e desempenho (QO e QD), que são etapas da qualificação de embalagem , não há garantia de que o produto chegará ao destino final nas condições ideais.

2. Monitoramento ineficiente da temperatura

O monitoramento contínuo da temperatura é essencial para a rastreabilidade e segurança da carga.

Quando feito de forma inadequada — com equipamentos descalibrados, mal posicionados ou desconectados —, torna-se impossível identificar variações críticas durante o trajeto.

3. Uso incorreto de acumuladores térmicos

Outro erro comum está na escolha ou preparação incorreta dos acumuladores de frio (gelo reutilizável).

Usar produtos de baixa qualidade, não pré-condicionados corretamente ou em quantidade insuficiente pode comprometer toda a carga.

4. Armazenamento inadequado antes da expedição

Não basta apenas transportar corretamente: o armazenamento anterior ao envio também precisa seguir padrões rígidos.

Deixar as embalagens em locais sem climatização ou próximos a fontes de calor pode alterar a temperatura antes mesmo do embarque.

A recomendação é manter áreas de staging climatizadas de acordo com a temperatura do produto, monitorar a temperatura constantemente e realizar o pré-condicionamento adequado das embalagens e acumuladores.

Esses cuidados evitam oscilações térmicas que podem ocorrer entre o preparo e o transporte.

5. Falhas na capacitação da equipe

A falta de treinamento é um dos maiores fatores de risco em operações logísticas farmacêuticas.

Mesmo com equipamentos e embalagens de alta qualidade, erros como o fechamento incorreto de caixas, manipulação inadequada ou leitura errada de sensores ainda são as principais causas de falhas.

6. Falta de rastreabilidade e documentação

A ausência de documentação de transporte e relatórios de qualificação impede a rastreabilidade e o atendimento às exigências da ANVISA.

Em auditorias, a falta de registros térmicos e históricos de rota pode resultar em não conformidades graves.

Por isso, contar com parceiros que oferecem soluções completas de controle, monitoramento e comprovação de temperatura, é um grande diferencial.

Evitar erros é garantir segurança e credibilidade

O transporte de medicamentos termossensíveis é uma das etapas mais críticas da cadeia farmacêutica — e pequenos deslizes podem gerar grandes prejuízos.

Ao adotar embalagens qualificadas, acumuladores adequados e sistemas inteligentes de monitoramento, a operação se torna mais eficiente, rastreável e sustentável.

Com mais de 25 anos de experiência, a Ita Fria é referência nacional em soluções térmicas inteligentes, oferecendo produtos qualificados, tecnologia de ponta e suporte técnico especializado para cada etapa da cadeia do frio.

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