O transporte tanto de vacinas quanto de medicamentos a cada dia exige mais competências e expertise dos profissionais envolvidos, pois são produtos extremamente sensíveis a fatores externos, como temperatura e luz.
Sendo assim, para ser bem-sucedida, essa operação de deslocamento depende de um conjunto de estratégias que contempla o planejamento, a execução e o controle dos percursos, a chamada logística farmacêutica.
Acompanhe o artigo e saiba mais.
Legislação para o transporte de vacinas e sua importância
Antes de revelar as soluções que prometemos, vamos rever juntos as normas para o transporte de vacinas e de medicamentos?
Em 2020, a ANVISA publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 430/2020, que orienta quanto às boas práticas de transporte, armazenagem e distribuição de medicamentos.
Ela trata sobre a obrigatoriedade expressa, das empresas que realizam o transporte de medicamentos, quanto ao monitoramento contínuo da temperatura e umidade, acondicionamento e perfeita armazenagem de medicamentos e vacinas em trânsito.
Salientando inclusive que esse acompanhamento deve ser feito com instrumentos calibrados e os certificados dentro da validade.
Durante o monitoramento, a empresa responsável pelo transporte também deve compartilhar registros para expor as condições de conservação da carga ao contratante.
Os espaços que vão abrigar as vacinas em todo translado, assim como na armazenagem, devem conter sinalização de acesso restrito.
Além disso, os veículos, contêineres e equipamentos precisam estar em excelente estado, para garantir boas condições de transporte e que as vacinas estarão livres de exposições a qualquer natureza de contaminação ou instabilidade.
Agora que explicamos as principais normas do transporte de vacinas, confira 5 soluções para um percurso sem dores de cabeça:
1. Treinamento
O passo 1 para um transporte de vacinas eficiente é poder contar com uma equipe bem treinada.
O treinamento é que vai possibilitar a excelência da prestação de serviço, pois cada etapa da logística será realizada com maior segurança e em conformidade com a legislação vigente.
Em contrapartida, quando a equipe não recebe instrução adequada para armazenagem e transporte de produtos que carecem de refrigeração e monitoramento constantes, como as vacinas, a empresa corre riscos de perdas e prejuízos financeiros.
2. Equipamentos e embalagens adequadas para o transporte de vacinas
Tendo em mente a natureza sensível das vacinas, os profissionais devem se atentar à qualidade e adequação dos equipamentos e embalagens para transporte, o mais indicado são as caixas térmicas próprias para esse fim.
Segundo a ANVISA, as embalagens precisam ser térmicas, qualificadas e atender aos seguintes requisitos:
- Análise de risco;
- Qualificação de Desenho;
- Qualificação de Operação (QO) e de Desempenho (QD);
- Protocolos e Relatórios para QO e QD;
- Manuais e treinamento.
Já os equipamentos devem ser qualificados para atender às necessidades de armazenagem dos produtos do usuário.
Esse cuidado proporciona qualidade e segurança, além de reduzir custos e evitar prejuízos.
Acesse aqui e entenda melhor como fazemos essas qualificações.
3. Faça uma gestão de estoque e armazenamento eficiente
Após garantir treinamento eficaz para a sua equipe e embalagens qualificadas para as vacinas, invista na gestão de estoque e armazenagem da mercadoria; com mapeamento térmico nos ambientes e nos baús dos veículos em rota de transporte.
Isso pode ser feito com estudos para identificar os pontos críticos de temperatura (quentes e frios) e monitorar posteriormente.
Após a conclusão, um relatório é obtido para explanar o nível de segurança em dadas exposições e indicar possíveis melhorias.
4. Planeje as rotas adequadamente
Em todas as ações que norteiam o transporte de vacinas, os fornecedores, fabricantes e distribuidores devem assegurar a qualidade, segurança e eficácia até à aplicação no consumidor final.
Sendo assim, importa que haja constante análise de riscos e profissionais que tenham conhecimento de do cenário de exposição e de variações térmicas.
O mapeamento de rotas deve se tornar um hábito, bem como, definir e avaliar os pontos críticos para elaboração de planos de ação em caso de imprevistos, criando recursos preventivos.
No mais, sempre utilizar equipamentos calibrados em todas as etapas da rota.
5. Realize o rastreamento de cargas
O rastreamento de cargas é o melhor amigo da logística. Se trata do acompanhamento de todas as fases do translado por meio de softwares, aplicativos mobile, radiofrequência ou rastreadores via GPS.
Ele assegura que a carga está a caminho e a inexistência de contratempos.
Como as vacinas estão na classe dos produtos chamados termossensíveis, o rastreamento de cargas se torna ainda mais essencial e rigoroso.
Esse cuidado reforçado visa evitar deterioração da mercadoria e aumentar as taxas de sucesso, acompanhando a estabilidade da temperatura. Com o rastreamento eficiente, é possível enviar notificações em tempo real, garantindo a integridade das vacinas e proporcionando maior confiabilidade para o cliente.
Ficamos por aqui
Todas as 5 soluções apresentadas, desde o treinamento para equipes às caixas térmicas e rastreamento de cargas, fazem parte do dia a dia da Ita Fria.
Atuando na cadeia fria há mais de 22 anos, disponibilizamos diversos serviços e produtos para atender às demandas do ecossistema da saúde.
Um setor que trata do nosso bem mais precioso, a vida, e merece todo empenho. Tudo o que realizamos e produzimos obedece às regulamentações nacionais e/ou internacionais, além de passar por um rigoroso controle de qualidade.
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